segunda-feira, 16 de abril de 2012

ÁRVORE DOS MEUS AMIGOS




 Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas andam ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
 A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amido mãe. Mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e lhe desejamos o bem.
 Mas, o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iriam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominamos amigos do peito, do coração, pois são sinceros, são verdadeiros e sabem quando não estamos bem, e o que nos faz feliz.
 Ás vezes, um desses amigos do peito faz estalar o nosso coração e, então, é chamado de amigo namorado, Esse, dá brilho em nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.
 Mas, também  há aqueles amigos por tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos no nossa face, durante o tempo todo que estamos por perto. Falando e, perto, não podemos esquecer os amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos que, quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
 O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria e lembranças de momentos maravilhosos, enquanto cruzavam o nosso caminho.
 Desejo a você, folha da minha árvore, paz, amor, saúde, sucesso e prosperidade. Hoje e sempre, simplesmente porque cada pessoa que passa em nossa vida é única, deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
 Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.
 Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.

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